Este ano nossa SEMANA SANTA foi diferente.
Não sei se estou certa, mas gosto muito do novo.
Temos o passado, o presente e o futuro. Então por quê viver o passado no presente ou no futuro?
O novo é diferente, tem nova fórmula, nova criação. O novo
alimenta, renova, melhora.
Nossa Paróquia este ano resolveu viver um novo, um novo em
comunhão.
Nosso Pároco sugeriu que todas as comunidades da Paróquia vivessem
este momento tão sublime de nossa vida cristã em comum, em união. Tivemos uma
só programação para toda a Paróquia.
Que lindo que foi! Que rico!
O resultado foi gratificante.
Vivemos aqui na área norte dois
momentos em comum: o Domingo de Ramos e a Paixão do Senhor.
Dois momentos fortes onde fomos a s ruas em caminhada em duas belas procissões e encerramos com belas celebrações.
A igreja proporcionou àqueles que
não foram caminhar também a possibilidade de verem Jesus passar diante de seus
lares.
A segunda gratificação foi
perceber que aqueles que a igreja não conseguiu ainda levar para dentro de seu
templo foram tocados pela presença do Cristo. Isso foi percebido quando vimos
uma senhora correr de sua casa ao encontro da cruz do Senhor morto para
beijá-lo e nessa mesma caminhada, a da Paixão do Senhor, ver os bares e seus
clientes silenciarem quando viram Jesus passar.
Diante da distância do povão que vivem os momentos mais
fortes da Semana Santa bebendo e ouvindo músicas em alto som nas ruas, vê-los se
curvarem e silenciarem diante de Cristo é muito gratificante.
Outra gratificação foi ver os nossos já fiéis tão despojados e encorajados a viver o momento da evangelização proposta.
Além destes dois momentos tivemos também uma bela celebração
do Lava-Pés e a beleza da Vigília Pascal. Já esses momentos foram vividos individualmente
em cada capela na área norte.
E finalizando hoje fechamos a nossa Semana Santa com a
grande festa da Ressurreição, esta vivida integralmente e em comunhão por toda
a Paróquia num só lugar, em nossa matriz. Caminhamos todos juntos e celebramos todos juntos.
Vamos então nos preparar para que no próximo ano possamos
ter novamente o novo e que somente uma coisa possa ser a de sempre, a comunhão.
A coordenação.